A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central e pode causar sintomas neurológicos variados. Por se tratar de uma condição imunológica, muitas pessoas têm dúvidas sobre a relação entre vacinas e o risco de desenvolver ou agravar a doença. Ao longo dos anos, diversos estudos analisaram esse tema e a maioria das evidências científicas não demonstra que as vacinas aumentem o risco de surgimento da EM.
O que se sabe é que infecções virais podem estar associadas a piora clínica em pacientes com Esclerose Múltipla, tornando importante a prevenção de doenças infecciosas. Nesse cenário, muitas vacinas são recomendadas para pacientes já diagnosticados, especialmente as que previnem infecções potencialmente graves. A indicação de vacinação deve, porém, ser individualizada, considerando o tratamento atual e o momento clínico do paciente.
Além disso, algumas vacinas podem ter orientações específicas para pessoas que fazem uso de terapias imunomoduladoras. Em alguns casos, pode ser necessário avaliar o tipo de vacina (como vacinas vivas atenuadas) e a situação do sistema imunológico. Por isso, o acompanhamento com um neurologista e uma equipe especializada é essencial para garantir uma imunização segura.
Em síntese, as vacinas são, de modo geral, consideradas seguras para pessoas com Esclerose Múltipla, e seu uso faz parte de uma estratégia importante de prevenção. A decisão deve ser sempre compartilhada com o profissional de saúde, que irá avaliar benefícios, riscos e o momento mais adequado para vacinação dentro do tratamento.
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