A atrofia muscular progressiva (AMP) é uma doença do neurônio motor inferior. É parte de um grupo de distúrbios responsáveis pela degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal. É um dos tipos mais raros de atrofia.
Na AMP, normalmente os neurônios motores inferiores sofrem perdas gradualmente, ficam cada vez mais fracos e desgastados, o que causa fraqueza muscular progressiva, fasciculação (efeito de contração muscular) e até mesmo a perda de peso.
A AMP está relacionada diretamente com a esclerose lateral amiotrófica (ELA), especialmente nos primeiros 4 anos após o diagnóstico concreto. Não é muito diferente da ELA e ambas as condições são caracterizadas por fraqueza progressiva.
A ELA não tem cura, mas o medicamento riluzol (Rilutek) pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida em alguns meses. A esperança de vida varia de pessoa para pessoa, mas, em geral, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.
Não se conhece nenhuma forma de prevenir a ELA, mas pode ser recomendado o aconselhamento genético se houver história familiar da doença.
Alguns sintomas da Atrofiamento Muscular Progressivo:
Fraqueza constante em um ou mais membros do corpo;
Atrofia muscular;
Perda do controle muscular;
Perda de reflexos
Perda de peso sem motivo aparente;
Fadiga;
Cãibras e espasmos musculares;
Fasciculação;
Fala fanha.
Por não afetar o neurônio motor superior, a AMP normalmente não apresenta sintomas relacionados às funções dos órgãos (coração, intestino, bexiga, etc) e sentidos (tato, olfato, paladar, visão e audição).
Fonte do artigo: www.carloscostamarques.com.br
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