O choque elétrico é um evento que pode provocar desde lesões imediatas até consequências tardias no sistema nervoso. Enquanto os efeitos agudos, como arritmias e queimaduras, costumam receber mais atenção, os sintomas neurológicos crônicos podem se manifestar semanas ou até anos após o acidente, representando um desafio diagnóstico e terapêutico.
Entre as principais sequelas neurológicas, destacam-se neuropatias periféricas, caracterizadas por dormência, dor, formigamento e fraqueza muscular. Além disso, alguns pacientes desenvolvem disfunções neuropsiquiátricas, com alterações de memória, dificuldade de concentração, ansiedade e depressão, prejudicando o desempenho cognitivo e emocional no dia a dia.
Casos mais graves podem evoluir com distúrbios motores progressivos, como parkinsonismo, tremores persistentes, distonia focal, tiques nervosos e déficits motores incapacitantes. Também há relatos de mielopatia pós-choque elétrico, que pode comprometer a medula espinhal e gerar alterações na sensibilidade, no equilíbrio e na coordenação motora.
Diante dessa ampla gama de manifestações, o acompanhamento neurológico é essencial para detectar precocemente as sequelas e oferecer estratégias de reabilitação, que podem incluir fisioterapia, medicação, suporte psicológico e terapia ocupacional. Reconhecer os sintomas a longo prazo é fundamental para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das pessoas que passaram por esse tipo de trauma.
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