A neuromodulação não invasiva tem se destacado como uma abordagem inovadora no tratamento das cefaleias, especialmente para pacientes que não respondem bem às terapias farmacológicas tradicionais. Essa técnica utiliza estímulos elétricos ou magnéticos aplicados externamente, sem necessidade de procedimentos cirúrgicos, para modular a atividade de áreas específicas do sistema nervoso envolvidas na percepção da dor. Trata-se de uma opção segura, com poucos efeitos colaterais e cada vez mais presente nas recomendações clínicas.
Existem diferentes tipos de neuromodulação não invasiva, sendo os mais conhecidos a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). A EMT utiliza pulsos magnéticos capazes de alterar o funcionamento de regiões corticais, enquanto a ETCC aplica uma corrente elétrica de baixa intensidade para ajustar a excitabilidade neuronal. Ambas as técnicas têm apresentado bons resultados no alívio de crises de enxaqueca e cefaleias crônicas.
Além do controle da dor, a neuromodulação tem mostrado benefícios adicionais, como a redução da frequência das crises e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Os protocolos são geralmente bem tolerados e podem ser conduzidos em ambiente ambulatorial, tornando o tratamento mais acessível. Estudos recentes também demonstram que a neuromodulação pode potencializar os efeitos de medicamentos ou até reduzir sua necessidade, dependendo do quadro clínico.
Embora seja uma tecnologia promissora, a neuromodulação não invasiva deve ser indicada por um especialista, após avaliação detalhada do tipo de cefaleia e histórico do paciente. À medida que novas pesquisas surgem, espera-se que essa abordagem se torne ainda mais precisa e eficiente, consolidando-se como parte fundamental no manejo das cefaleias crônicas e refratárias.
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