A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes, causadas por descargas elétricas anormais no cérebro. Na maioria dos casos, o tratamento com medicamentos anticonvulsivantes consegue controlar bem essas crises, permitindo que a pessoa leve uma vida normal. No entanto, existe um grupo de pacientes que não responde adequadamente ao uso dos remédios tradicionais, mesmo quando utilizados de forma correta. Esse quadro é chamado de epilepsia farmacorresistente.
Nessa situação, o paciente continua apresentando crises epilépticas apesar de já ter tentado pelo menos dois medicamentos diferentes em doses adequadas. Isso pode gerar grande impacto na qualidade de vida, dificultando atividades do dia a dia, como estudar, trabalhar e até mesmo manter a autonomia em algumas situações. Além disso, a recorrência das crises pode trazer riscos de acidentes e preocupações constantes para o paciente e sua família.
O diagnóstico da epilepsia farmacorresistente é feito por meio de acompanhamento médico especializado, geralmente com neurologistas que investigam o tipo de epilepsia, a frequência das crises e a resposta aos medicamentos. Esse processo pode envolver exames como eletroencefalograma (EEG), ressonância magnética e avaliação clínica detalhada.
Apesar das dificuldades, existem alternativas de tratamento para esses casos. Dependendo do tipo de epilepsia e do perfil do paciente, podem ser indicadas opções como cirurgia, estimulação elétrica cerebral ou terapias complementares, como a dieta cetogênica. O acompanhamento contínuo com o neurologista é fundamental para avaliar as melhores estratégias e oferecer mais segurança e qualidade de vida para quem convive com a doença.
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