Um estudo brasileiro publicado na revista internacional Biomedicines investigou a relação entre o consumo diário de café, sono, controle glicêmico e risco cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2 e hipertensão.
Como o estudo foi feito:
40 adultos acompanhados por 12 meses (homens e mulheres).
Consumo médio inicial de 4,17 xícaras/dia, chegando a 5,41 xícaras/dia ao final.
O café consumido era tradicional e adoçado com açúcar (2 g por xícara).
Principais achados:
Entre mulheres: maior consumo de café → redução na duração do sono, mas também diminuição nos níveis de LDL-colesterol.
O sono mais longo esteve associado a melhores níveis de glicemia em jejum, HbA1c e LDL.
Homens e mulheres: aumento de peso, IMC, glicemia e HbA1c ao longo do estudo, possivelmente relacionado à dieta hipercalórica e sedentarismo.
Implicações:
O consumo de café pode ter efeitos mistos: impacto negativo sobre o sono em mulheres, mas, benefício potencial sobre o perfil lipídico.
O equilíbrio entre dieta, sono e consumo de café é essencial para o manejo metabólico em pacientes com diabetes.
A recomendação é que o café seja consumido sem açúcar, mas o estudo reforça a importância de orientações nutricionais individualizadas em contextos de vulnerabilidade social.
Os resultados reforçam a complexidade da interação entre dieta, hábitos e saúde, e a necessidade de considerar o contexto individual do paciente, destacando a importância da orientação nutricional profissional.
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