A Esclerose Múltipla (EM) trata-se de uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos que comprometem a bainha de mielina que revestem os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central.
Alguns locais no sistema nervoso podem ser alvo preferencial da desmielinização característica da doença, o que explica os sintomas mais frequentes: o cérebro, o tronco cerebral, os nervos ópticos e a medula espinhal.
A doença atinge geralmente entre pessoas jovens em média entre 20 e 40 anos de idade, predominando entre as mulheres.
As causas envolves predisposição genética (com alguns genes já identificados que regulam o sistema imunológico) e combinação com fatores ambientais, que funcionam como “gatilhos”:
Infecções virais (vírus Epstein-Barr);
Exposição ao sol e consequente níveis baixos de vitamina D Prolongadamente;
Exposição ao tabagismo;
Obesidade;
Exposição a solventes orgânicos.
Estes fatores ambientais são considerados na fase da adolescência, um período de maior vulnerabilidade.
Pessoas que têm Esclerose Múltipla não devem abandonar o uso de vacinas, mas precisam consultar seus médicos antes de receberem qualquer dose, principalmente se o paciente enfrenta uma crise ou passou por ela nos últimos seis meses e está com a imunidade enfraquecida.
No caso específico da Esclerose Múltipla, a vacina não provoca a doença. A pessoa pode descobrir que tem a EM após tomar a vacina porque o medicamento ativou o sistema imunológico, ressalta os estudos. O paciente com EM pode tomar todas as vacinas do calendário básico. Não há risco aumentado para essa pessoa.
❓Ficou com alguma dúvida? 🔽
☎️ (38) 3531-1567
🏨 Horário de Atendimento Segunda a Sexta 8h às 17h
➡️ Clínica Neurológica: consultas em Neurologia, Eletroencefalograma, Polissonografia de noite inteira respiratória domiciliar e Aplicação terapêutica de toxina botulínica (Espasticidade, Distonias, Espasmo Hemifacial e blefaroespasmo).