QUANDO PROCURAR UM NEUROLOGISTA?

Na presença de sintomas como dor de cabeça, Enxaqueca, AVC, Parkinson, fraqueza em qualquer parte do corpo, diminuição de sensibilidade, dificuldade para falar, dificuldade para engolir, desequilíbrio motor, dificuldade para andar, dificuldades em pegar objetos, dificuldade em manter os olhos abertos (queda das pálpebras, principalmente no final da tarde e à noite), insônia, visão dupla ou outras dificuldades para enxergar, sem causa oftalmológica; dificuldade para ouvir ou “barulho no ouvido” (na ausência de problemas no ouvido que justifiquem o sintoma), tremores, formigamentos, “esquecimento” (dificuldades de memória), crises epilépticas e “desmaios” em geral, tonturas e dor crônica.

Caroline Cartaxo Neurologia

DOENÇAS, EXAMES E PROCEDIMENTOS.

Enxaqueca.

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que é mais intensa, latejante e ocorre em um lado da cabeça. Pode ser acompanhada de náuseas e vômitos e intolerância à luz e barulhos. É possível que aconteça de forma esporádica ou frequente e prejudica muito a qualidade de vida. Os sintomas podem ser:

  • Aura (alterações na visão, como embaçamento, manchas escuras e pontos luminosos);
  • Dor de cabeça latejante de um lado;
  • Náuseas e vômito;
  • Sensibilidade à luz, som e cheiros.

Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O AVC é uma das principais causas de morte e de incapacidade no Brasil. Existem dois tipos: AVC isquêmico, quando há bloqueio do fluxo do sangue em artéria no cérebro; e AVC hemorrágico, quando uma artéria no cérebro se rompe. Procure um pronto-socorro rapidamente se houver os seguintes sinais e sintomas:

  • Fraqueza súbita de um lado do corpo;
  • Paralisia súbita de um lado do corpo;
  • Falta de sensibilidade súbita em um lado do corpo;
  • Dificuldade súbita para falar;
  • Confusão mental súbita.

Parkinson.

A doença de Parkinson danifica partes do cérebro progressivamente ao longo dos anos. É causada pela degeneração progressiva dos neurônios que produzem dopamina, que é uma substância importante para a movimentação do corpo. Alguns sinais e sintomas da doença de Parkinson podem ser:

  • Tremores em repouso, principalmente membros superiores;
  • Movimentos lentos;
  • Desequilíbrio;
  • Músculos rígidos e inflexíveis;
  • Alteração da escrita.

Eletroencefalograma (EEG).

O EEG é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, captada através da utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. Como a atividade elétrica espontânea está presente desde o nascimento, o EEG pode ser útil em todas as idades, desde recém-nascidos até pacientes idosos.

Polissonografia de noite inteira respiratória domiciliar.

A polissonografia é um exame não invasivo que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral (além de outros parâmetros) durante o sono. As informações são coletadas por sensores espalhados pelo corpo e analisadas por computadores que transformam os dados em padrões que descrevem em detalhes como é o descanso do indivíduo.

Aplicação terapêutica de toxina botulínica.

(Espasticidade, Distonias, Espasmo Hemifacial e Blefaroespasmo)

Algumas doenças neurológicas atrapalham o controle sobre alguns músculos do corpo, provocando movimentos e posturas incômodas. Como exemplos, temos a “rigidez” muscular (espasticidade) após um acidente vascular cerebral (AVC) ou um grave traumatismo da cabeça, movimentos automáticos no rosto (espasmos faciais), e posturas anormais de membros e pescoço (distonias).

Para reduzir estes movimentos e posturas incômodas, usa-se a aplicação de toxina botulínica.

A toxina botulínica é um composto extraído de uma bactéria, que paralisa temporariamente alguns músculos. Sua aplicação pode ser feita apenas diretamente no músculo que se deseja paralisar, através de injeção intramuscular. Apesar do nome “toxina”, esta medicação e este tratamento são bastante seguros.

Dúvidas e Perguntas Frequentes

Quais doenças são tratadas pela Neurologia?

• Acidente vascular cerebral;
• Doença de Parkinson;
• Doença de Alzheimer;
• Cefaléia (dor de cabeça);
• Epilepsia;
• Esclerose múltipla;
• Esclerose lateral amiotrófica;
• Hidrocefalia de pressão normal;
• Polineuropatias;
• Radiculopatias;
• Miopatias;
• Miastenia gravis.

Como são feitas as avaliações nos consultórios?

Na avaliação neurológica, são feitas perguntas sobre os sintomas do paciente e sobre seus antecedentes. Além do exame físico geral, é realizado o exame neurológico detalhado, que inclui desde a avaliação cognitiva (memória, atenção e habilidades visuoespaciais, por exemplo) até a avaliação de equilíbrio, motricidade (força, coordenação, reflexos e resistência à movimentação), sensibilidade (o tato e a percepção dolorosa, como exemplos) e nervos da cabeça, entre outros.

Em geral, a primeira avaliação demora uma hora, no mínimo. Dependendo dos sintomas do paciente e dos resultados do exame físico, o médico pode solicitar exames como: tomografia ou ressonância magnética da cabeça, eletroencefalograma, eletroneuromiografia, exames de sangue, exames do coração (eletrocardiograma, ecocardiograma e Holter) e das artérias (Doppler cervical, Doppler transcraniano, angiotomografia, angiorressonância), entre outros. O tipo de exame solicitado vai depender da suspeita em relação ao diagnóstico.

Planos de saúde cobrem tratamento na área de Neurologia?

A maior parte dos exames complementares ao diagnóstico, solicitados pelo neurologista em consultório, tem cobertura pelos planos ou seguros de saúde. O ideal é que o paciente verifique junto à sua operadora como é a cobertura na área da Neurologia.

Planos:

Unimed, Geap, Ipsm, Vitallis.

Parcerias de desconto:

Renascer, Cassu, Leve + Saúde.

Qual a duração das consultas?

Isso vai depender de cada paciente, mas em média dura 40 minutos cada consulta.

Com que frequência devo voltar nas consultas?

A frequência que deve voltar às consultas entre 3 a 4 meses a depender do diagnóstico e gravidade do quadro clínico.

Ainda tem dúvidas?

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